A ergonomia no ambiente de trabalho é relevante tanto por estar prevista na Norma Regulamentadora NR 17, quanto por representar qualidade de vida e segurança para os colaboradores.
Ambientes organizacionais que possuem móveis inadequados, equipamentos quebrados, iluminação defeituosa, falta de sinalização, problemas de ventilação, entre outros, se tornam insalubres.
Esses elementos podem se transformar na causa de doenças e acidentes de trabalho. Investir em ergonomia é relevante do ponto de vista preventivo e também para estimular a produtividade.
Na postagem a seguir explicaremos com mais detalhes o que é a ergonomia e qual a sua importância no ambiente organizacional.
Afinal, o que é ergonomia?
O conceito de ergonomia contempla todas as disciplinas focadas no estudo e organização dos ambientes de trabalho. O intuito é promover uma interação positiva entre os colaboradores e as ferramentas do meio.
A ergonomia permite criar um ambiente laboral com melhores condições para a saúde física e psicológica dos colaboradores. Quanto mais bem projetado e confortável for o ambiente de trabalho, mais produtivos os profissionais se tornam.
Qual é a origem da ergonomia?
O primeiro registro histórico de documentação e investigação de doenças e lesões causadas pelo trabalho se deu em 1700. Nesse ano, o médico italiano Bernardino Ramazzini publicou um livro intitulado “De Morbis Artificum”.
Na obra, o profissional correlaciona problemas de saúde de trabalhadores da época ao contato com metais, produtos químicos, poeira, entre outros elementos presentes na rotina laboral.
O segundo grande passo na história da documentação a respeito da ergonomia se deu em 1911, com a publicação da obra “Princípios da Administração Científica”, de Frederick Taylor. O objetivo de Taylor era encontrar as formas mais eficientes e salutares para que atividades laborais fossem realizadas.
Nessa época, ele sugeriu que o tamanho e peso das pás de carvão fossem reduzidos. O resultado foi o aumento em três vezes da quantidade de carvão carregada por dia pelos trabalhadores.
Paralelamente, o casal Lilian e Frank Gilbreth iniciaram o seu “Estudo de Tempos e Movimentos”, com o objetivo de eliminar ações desnecessárias da rotina de trabalho. O resultado foi o aumento da produtividade dos colaboradores.
A grande contribuição de Gilbreth foi ser o primeiro a identificar que melhores condições de trabalho reduziam potenciais lesões decorrentes de esforço repetitivo ao longo da vida profissional. Os estudos do casal Gilbreth e de Taylor, associados à evolução tecnológica do século passado, contribuíram para o aumento do interesse em ergonomia. Em 1959, foi fundada a Associação Internacional de Ergonomia, em Oxford.
Qual é a importância da ergonomia nos ambientes de trabalho?
Um dos principais fatores que leva à baixa produtividade no ambiente de trabalho é a falta de condições adequadas para a realização das atividades profissionais. O papel da ergonomia é justamente criar boas condições para que os colaboradores possam ter conforto e salubridade.
Em outras palavras, é o cuidado de pensar o ambiente de trabalho com foco na melhor interação possível entre o corpo e o espaço. Os objetos de estudo da ergonomia são os fatores que podem afetar a saúde física e mental dos trabalhadores.
Trata-se de uma ação preventiva para reduzir ou eliminar eventuais riscos para o bem-estar dos profissionais. Ressaltamos que ambientes de trabalho mais seguros reduzem os riscos e os possíveis custos com a reparação de acidentes de trabalho.
Além disso, a ergonomia é importante do ponto de vista produtivo, pois cria melhores condições para que os colaboradores realizem suas atividades. As pessoas se sentem mais motivadas a entregar o seu melhor quando estão inseridas em um ambiente tranquilo e propício.
Ergonomia: fatores analisados
A seguir vamos explicar com mais detalhes alguns dos principais fatores levados em consideração quando o assunto é ergonomia.
Iluminação
Quando o ambiente de trabalho possui iluminação inadequada, pode causar danos à visão dos colaboradores. Além disso, contribui para a baixa produção, seja em um escritório ou em uma fábrica.
Temperatura
Trabalhadores expostos a elevados índices de temperatura (índice de calor ou frio) e à elevada umidade podem ser induzidos a erros e queda de produtividade. Inclusive, podem ser gerados danos à saúde deles.
Ruídos
Quando o ambiente de trabalho se caracteriza por ser muito ruidoso, pode gerar problemas auditivos no colaborador. De acordo com pesquisas científicas, a exposição frequente a ruídos, sem a adoção de medidas preventivas, pode levar à perda temporária ou permanente da audição, além de gerar outros sintomas.
Postura
A postura dos trabalhadores é um assunto que deve estar constantemente em pauta entre as preocupações das empresas. Mesas, cadeiras e instrumentos de trabalho adequados são imprescindíveis para a prevenção desse tipo de questão. O conforto, nesse caso, além de ser um elemento que potencializa a produtividade, diz respeito à manutenção da boa saúde do corpo.
Prevenção de doenças ocupacionais
As medidas preventivas propostas pelo conceito de ergonomia contribuem para reduzir o risco de doenças ocupacionais. São criadas condições mais salutares para que os profissionais possam realizar suas atividades sem correr riscos de desenvolver problemas de saúde.
Dessa forma, representa um excelente investimento para as organizações, uma vez que reduz as chances de ser o fator gerador de avarias ao bem-estar dos seus profissionais.
Investimento em ergonomia
Ao longo da postagem ficou evidente que, mais do que ser uma norma regulamentadora, a ergonomia é uma das bases para o estabelecimento de um ritmo de maior produtividade. Investir na adequação ergonômica do ambiente corporativo é determinante para alcançar o sucesso.
Fica a dica de que as empresas que optam por operar em coworkings têm acesso a ambientes ergonômicos com um investimento bem menor. Esses empreendimentos já recebem o ambiente com móveis e demais recursos ergonomicamente adequados, sem precisar realizar a aquisição dos mesmos.
O ideal é buscar por empresas de coworking focadas em oferecer os melhores recursos para seus clientes. A relação custo-benefício de se instalar em um ambiente já pronto e com design adequado é bastante interessante para o orçamento da companhia.
Nesse sistema é possível ter acesso ao que há de mais moderno e bem desenvolvido, pagando menos. Certamente, essa é uma das grandes vantagens de se investir no trabalho em coworkings.
A ergonomia é um conceito fundamental para o bem-estar e para o ritmo de produtividade dos profissionais!