A cultura do escritório sobreviverá ao pós-pandemia? Qual o papel dos coworkings nesse processo?

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Com a pandemia, diversos profissionais foram obrigados a trocar o escritório pelo home office. O tempo foi passando, as pessoas foram se adaptando e muitos passaram a se perguntar se a cultura do escritório sobreviverá ao pós-pandemia.

A resposta para esse questionamento já pode ser obtida através da observação do movimento que começou a acontecer com o avanço da vacinação e a retomada de certo grau de normalidade à rotina.

As pessoas estão voltando para os escritórios, algumas definitivamente e outras seguindo um modelo híbrido, alternando o home office com idas presenciais ao trabalho. Quer saber mais sobre o assunto e entender o papel dos coworkings nesse processo? Siga a leitura e confira!

Fatos que mostram que a cultura do escritório sobreviverá no pós-pandemia

Se alguém tinha dúvidas, está ficando cada vez mais claro que a cultura do escritório sobreviverá no pós-pandemia. Afinal, por mais que a tecnologia permita o trabalho remoto e proporcione diversas facilidades, as pessoas estão sentindo falta de terem um local específico para trabalhar.

Poder acordar, tomar o café da manhã, dar alguns passos e chegar à mesa de trabalho é bastante prático, não há como negar. Contudo, o ser humano tem certas necessidades que fazem com que essa rotina não seja sustentável a longo prazo para a maioria das pessoas.

Estar o tempo todo em casa, sem interagir com colegas e clientes, vendo as pessoas apenas através de uma tela pode se tornar exaustivo. Uma pesquisa encomendada pela Microsoft mostrou que 44% dos brasileiros em home office relataram um aumento da exaustão com o trabalho remoto.

Em grande parte isso se deve à dificuldade entre dividir o trabalho e a vida pessoal quando ambos acontecem no mesmo ambiente. Muitos profissionais deixaram de seguir uma rotina de horários, trabalhando mais horas do que de costume.

Além da exaustão e dos riscos de burnout, isso pode prejudicar os relacionamentos com a família e a própria saúde dos profissionais. Os problemas se tornam como peças de um jogo de dominó, em que um impacta o outro.

Todas essas informações mostram que a cultura do escritório sobreviverá porque é necessária para manter o equilíbrio. Possivelmente, irão acontecer mudanças no formato adotado pelos profissionais, mas ter um espaço dedicado exclusivamente ao trabalho é um hábito que seguirá por muito tempo.

Papel dos coworkings no fortalecimento da cultura do escritório pós-pandemia

Se por um lado temos profissionais exaustos do home office, por outro temos empresas que viram vantagem no trabalho remoto. Entretanto, de nada adianta ter menos custos com uma equipe exausta, certo? Então, o que fazer?

A solução que vem sendo adotada por diversas companhias, inclusive de grande porte, são os coworkings. Com escritórios compartilhados os custos são otimizados e os funcionários têm acesso a um ambiente com toda a infraestrutura necessária para uma rotina equilibrada e produtiva.

Benefícios dos coworkings no pós-pandemia

Os coworkings são escritórios compartilhados em que se paga pelo uso e tipo de estação de trabalho. Há opções de mesas rotativas e salas privativas, ideal para startups. Essa possibilidade de adaptação de acordo com as necessidades da empresa é bastante vantajosa. Confira outros benefícios!

Flexibilidade de horários

Os coworkings costumam ficar abertos por períodos bem mais amplos do que o tradicional horário comercial. Assim, os usuários podem frequentar o espaço nos horários que preferirem sem muita restrição.

A flexibilidade tem sido muito bem recebida pelos profissionais, pois permite que ajustem sua rotina sem grandes dificuldades. Inclusive, empresas utilizam isso como forma de reter talentos.

Otimização de custos

Para as empresas, os coworkings são muito mais vantajosos do ponto de vista financeiro do que manter um escritório próprio. Afinal, como o espaço é compartilhado com outros empreendimentos, as despesas também são, tornando o custo mais baixo.

Em um cenário como o atual, a otimização de despesas é muito importante. Com um custo menor é possível investir no crescimento do negócio e até oferecer mais benefícios para os colaboradores.

Rodízio de funcionários

O rodízio de funcionários é mais uma prática que surgiu com a retomada do trabalho presencial. Para evitar aglomerações e expor seus funcionários, diversas empresas têm pedido para eles alternarem entre dias de home office e idas ao escritório.

Dessa maneira, fica mais simples organizar reuniões presenciais e dar liberdade para a equipe. Do ponto de vista dos profissionais, a modalidade híbrida também é positiva porque se tem a praticidade de trabalhar em casa em alguns dias sem a exaustão de fazer isso de forma fixa.

Com a pandemia, diversos profissionais foram obrigados a trocar o escritório pelo home office.

Ambiente acolhedor e estimulante

Uma das queixas dos profissionais que trabalharam por meses em casa é que o ambiente não é estimulante para a produtividade. Esse é um problema que não está presente em coworkings, espaços totalmente pensados para estimular a criatividade e gerar motivação.

Além de todos os recursos necessários para a realização das atividades de trabalho, como mesas confortáveis e conexão de qualidade com a internet, há detalhes voltados ao bem-estar. Poder fazer pausas ao longo do dia em uma área de convivência faz toda a diferença.

Esses intervalos acabam sendo oportunidades de fazer networking com outros coworkers e até selar boas parcerias. É também uma maneira de suprir a necessidade de socialização que o ser humano tem por natureza, unindo o útil ao agradável.

Localização estratégica

A localização estratégica dos coworkings também é bastante positiva e valorizada. Afinal, isso permite que as pessoas realizem suas atividades sem tanta necessidade de deslocamento. A praticidade já é valorizada e vai ser cada vez mais.

A tendência do trabalho híbrido

O trabalho híbrido está sendo apontado por especialistas como uma modalidade que vai se popularizar ainda mais. Com ela, os profissionais têm maior liberdade para programar sua rotina, mas sem deixar de ter contato presencial com colegas e clientes.

Para as empresas, a adoção dessa forma de trabalho representa um orçamento mais enxuto e uma equipe mais engajada, exatamente pela flexibilidade oferecida.

Dito tudo isso, podemos concluir que, sim, a cultura do escritório sobreviverá ao pós-pandemia, de forma repaginada e diferente do tradicional, mas continuará. E os coworkings fazem parte dessa nova fase, mostrando-se soluções práticas, econômicas e bastante funcionais.